Em Lisboa, conferência íbero-brasileira debateu a importância de ações sustentáveis no setor da energia em três países: Portugal, Brasil e Espanha
A capital de Portugal foi palco da 2ª Conferência Íbero – Brasileira de Energia, a Coniben 2023. O evento aconteceu nos dias 26 e 27 de outubro, na Avenida da Liberdade, nas instalações do Hotel Tivoli.
A seguir, entenda o encontro e confira os principais destaques.
O que é a Coniben?
Trata-se de uma conferência cujo objetivo é dialogar sobre questões relacionadas ao setor e mercado da energia, considerando as práticas realizadas em Portugal, Brasil e Espanha.
A edição deste ano teve o propósito de debater a transição energética, por meio de palestras e análises de especialistas, além de exposição de projetos e iniciativas apresentados por lideranças de diversas empresas, do setor público e privado.
Autoridades brasileiras presentes
A abertura da Coniben contou com a presença de autoridades brasileiras: o embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques.
Após o pontapé inicial de Raimundo para o início da agenda, Marques falou sobre a evolução e cenário atual com relação à regulação do setor da energia no Brasil e ressaltou o país como uma das grandes potências energéticas.
No X da Coniben
Foram 9 palestras, organizadas nos dois dias de evento, que abordaram diferentes assuntos, com impacto no presente e futuro do setor da energia.
Em pauta, por exemplo, estavam: a transição energética sob a ótica da diversificação, abastecimento e eficiência; descarbonização, sustentabilidade ambiental e desenvolvimento econômico, além de energias renováveis, hidrogênio, petróleo, gás e biocombustíveis.
A XCOM acompanhou presencialmente as palestras e apoiou o cliente Grupo Fictor/Fictor Energia, nas frentes de relações públicas e conteúdo para o LinkedIn do CEO da companhia, Rafael Gois.
“A Fictor está atuando com inovação e transformando o cenário”
Juliana Pinheiro, diretora de ESG da Fictor, foi uma das palestrantes no painel: Sustentabilidade e ESG.
Foi uma apresentação empolgante e inspiradora acerca das iniciativas relacionadas à agenda ESG e sobre detalhes do projeto da Fictor Energia, cujo objetivo é reduzir, em até 40%, o consumo de combustíveis fósseis na região do Amazonas, por meio da instalação de usinas fotovoltaicas em 42 municípios da região.
Para detalhar a iniciativa, a executiva mostrou vídeos e fotografias, que exibiu, de maneira emocionante, o impacto positivo no meio ambiente e na vida das pessoas que vivem nas comunidades.
Ao final do painel, os participantes contribuíram com perguntas direcionadas aos palestrantes. Juliana foi questionada sobre como é lidar com o envolvimento das lideranças e dos colaboradores da Fictor, quando o assunto são ações relacionadas à agenda ESG.
“É necessário envolver todos os stakeholders (internos e externos) e ouvi-los, para que todos estejam conectados e façam parte da construção de uma cultura ESG”, ressaltou.
O diretor de novos negócios da Fictor, Alex Fraga, também participou da conferência. Ele moderou a palestra: Mercado de Crédito de Carbono. Entre os palestrantes, estava Rafaela Dortas, líder de ESG do BTG Pactual. Ela reforçou um ponto que está cada vez mais claro e que deve ser considerado nas estratégias das organizações: empresas que têm práticas de ESG são mais atrativas para os investidores.
Além de outras análises sobre o assunto, a especialista esclareceu quais são as diferenças entre o crédito de carbono regulado e voluntário e esclareceu como funciona o mercado de carbono e quem são os principais atores envolvidos.
Conclusão
Foi um evento importantíssimo para dialogar sobre o avanço e o futuro da transição energética, no atual contexto do setor da energia.
O cenário ficou claro. Estamos com “a faca e o queijo na mão”: tecnologia, investimentos, inovação e uma comunidade de pessoas com vontade de impactar positivamente a sociedade e de contribuir para o avanço de questões urgentes, como o aquecimento global e as mudanças climáticas.
Estamos em tempo, mas para que os planos se concretizem, é preciso continuarmos firmes no propósito principal dessa transição energética, que é, sem dúvida, a transformação de um mundo melhor.
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