Do Rádio ao Podcast – Qual a importância de compreender a evolução do meio e aderir estratégias em áudio digital
Há cerca de uma década, qualquer marca que tivesse o objetivo de impactar seu cliente final analisava os hábitos dessas pessoas e tentava, por meio de testes e métricas, afetá-los com seus anúncios em algum momento de seu dia: na ida ao trabalho, ainda no trânsito ou até a noite ou durante o jantar. Então as pesquisas do Ibope apontavam que o rádio alcançava 90% da população brasileira, sendo que pelo menos 70% dessas pessoas utilizavam o meio como forma de entretenimento.
Aos que se lembram, houve uma evolução nos veículos do tipo – desde o aparelho que tocava discos na sala de casa ao surgimento do portátil walkman que virou, em pouco tempo, o discman. Então a revolução apresentou o aparelho MP3, que virou um iPod e de repente um iPhone e, tudo mudou. Há dez anos, as pessoas consumiam cerca de quatro horas de rádio por dia e, hoje, falamos desse tempo utilizado apenas nas redes sociais.
Polêmicas à parte, o rádio precisou se adaptar novamente. Com a tecnologia implantada em dispositivos pequenos a ponto de se dar um nome ao que se é possível vestir e comprar (wearables), as pessoas passaram a consumir o conteúdo de áudio de formas diversas (mas elas nunca deixaram de dedicar seu tempo ao som).
Pesquisas apontam um aumento no consumo do áudio digital
De acordo com a Kantar, 67% dos ouvintes de rádio web estão consumindo o conteúdo pelo celular, 29% através do computador e 11% em outros meios. E as plataformas mais utilizadas entre os ouvintes são o Youtube (39%), as redes sociais (25%), Podcasts (22%) e streamings de áudio (12%). Lembrando que as rádios hoje possuem apps para o mobile e streaming no desktop.
Apesar de dados e tecnologia, tudo é e existe por um progresso humano e pelo nosso poder de adaptabilidade. Nós nos relacionamos com pessoas e nos deixamos afetar quando a comunicação possui um som único, como uma música que entra em casa e se torna parte da vida. O consumo de áudio continua evoluindo, mas a verdade é que todos estão fartos do comum, do mais do mesmo. Estamos em busca de marcas que transmitam um propósito e encontrem seus clientes no caminho, em suas casas, mas que não os mandem consumir. Seu seguidor aguarda por dicas, por conteúdo útil, daqueles como diz o ditado: “fulano é gente como a gente”.
E é por este motivo que o podcast vem crescendo, virando assunto em mesa de bar, nos escritórios e sendo compartilhado nas redes por aí. A pergunta que fica é: sua empresa investe nesse tipo de conteúdo? Ela pensa em áudio e podcasts na estratégia de comunicação?
Em tempos de evolução por evolução, os que não a acompanham (infelizmente) aprendem com seus concorrentes.
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