O Social Listening não só colabora no diálogo com seu público como o educa e auxilia, além de tudo, no planejamento da marca. Mas essa estratégia é viável?
Há pouco mais de uma década, as instituições educacionais ensinavam seus alunos de que, segundo o pai do Marketing (Philip Kotler), havia quatro imprescindíveis P’s a serem trabalhados em uma campanha. Ou seja, precisávamos pensar no produto em si, no preço dele, na praça em que este seria distribuído e na melhor promoção a investir o budget da conta.
Bom, a verdade é que o processo ainda é assim. E, com o passar dos anos, ocorreram diversas mudanças tecnológicas e comportamentais fazendo surgir o quinto P que, a meu ver, deveria ter sido o primeiro a ser trabalhado desde sempre: o P de pessoas. Mas, em um mundo tão dinâmico, onde as notícias piscam nas telas, as ideias mudam rapidamente e a estratégia de comunicação se perde em dias, como é que as empresas vão ouvir e/ou pensar em seus clientes (pessoas), ainda mais no ambiente digital? Simples: trabalhando com Social Listening.
O que é o Social Listening?
O termo Social Listening surgiu em meados de 2015 (ainda que de forma tímida) e começou a ganhar forma nos anos seguintes. Antes disso, já se ouvia falar no profissional que estudava as métricas de uma campanha publicitária.
E do que então consiste esse termo ainda tão confuso para tantos? Podemos defini-lo com palavras-chaves, como: entender o público, relacionar com ele, coletar dados, monitorar uma crise e gerar insights sobre determinado assunto. Claro, o tema vai além, mas saber o que o usuário quer ouvir (potencial cliente) e apresentar a ele essa necessidade (uma solução, seja ela tangível ou não) reforça sua marca, transforma o relacionamento com o usuário e melhora a experiência humana.
Em uma pesquisa brasileira sobre Social Listening, realizada em 2023, os colaboradores de empresas definiram o termo como “a prática de analisar conversas das redes sociais sobre marcas para gerar insights, visando tomadas de decisões às marcas/empresas/contas”. É sabido que partidos políticos procuram investir em agências para suas campanhas e, estas possuem um departamento responsável pelo monitoramento e análise de dados das mídias sociais, afinal, o que é melhor: criar um conteúdo com base em suas propostas e torcer para que seu possível eleitor compre sua ideia e, quem sabe, considere votar nele ou entender o que esse quase eleitor quer, naquele momento, naquele meio e, aí então oferecer a proposta perfeita, se abrindo a uma conversa? São N possibilidades (um mundo democrático). A reflexão serve para todas empresas e marcas que desejam se aproximar do cliente final, ouvindo-o e, de preferência, falando “a mesma língua”.
Em tempos de tanta pressa é necessário parar, respirar e ouvir o que o cliente não só tem a dizer, mas em que P ele se encaixa para você e, como suprir sua necessidade, oferecendo então a melhor experiência possível.
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