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PSICOLOGIA POSITIVA: PARA ENTENDER O MUNDO, NÃO PRECISAMOS DE FÓRMULAS

Dividido em cenários como VUCA, BANI e outras nomenclaturas, o mundo contemporâneo é um quebra-cabeças, no qual a psicologia positiva pode ser uma chave

O mundo contemporâneo luta para encaixar nossas emoções e ações em esquemas e arquétipos.

Começamos com o mundo VUCA (acrônimo em inglês para volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade), que significa enfrentar desafios que eram inimagináveis no passado. Nesse cenário em constante transformação, a capacidade de adaptação e a busca por soluções inovadoras tornam-se essenciais para prosperar e superar os obstáculos que se apresentam a cada dia.

Depois passamos para o mundo BANI, que se refere a fragilidade, ansiedade, não linearidade e incompreensibilidade. Ou seja, acrescenta mais complexidade a uma análise que a princípio deveria facilitar o entendimento de nossas reações e percepções do que nos cerca.

E agora, qual a próxima fórmula? Será que precisamos mesmo delas?

Iniciei recentemente minha pós em Psicologia Positiva, Ciência do Bem-Estar e Autorrealização. Algo que na teoria me instrua (e talvez eduque) a administrar identificação de desejos com as fatigosas frustações. Passamos boa parte da vida (senão toda) combinando o fluxo das rotinas diárias, estudos e atualizações, que são inúmeras: temos no leque a questão da urgência nas mudanças climáticas, inteligência artificial, saúde mental, viagens, tempo livre.

A inteligência artificial, por exemplo, está redefinindo a maneira como trabalhamos, nos comunicamos e até mesmo como entendemos a própria inteligência. Enquanto lidamos com essa revolução tecnológica, também enfrentamos questões complexas de saúde mental, impulsionadas pelo ritmo acelerado da vida moderna e pela interconexão constante com as redes sociais.

Em um mundo em constante mudança e desafios imprevisíveis, acredito genuinamente que promover o bem-estar e a autorrealização não apenas beneficia as pessoas em nível pessoal, mas também contribui para criar ambientes mais resilientes e positivos em nossa sociedade. O tal “faça sua parte”, mas, sabendo para onde você está indo.

Assim, minha jornada na Psicologia Positiva visa não apenas meu próprio crescimento pessoal e profissional, mas também minha responsabilidade em fazer a diferença no mundo, tornando-o um lugar mais equilibrado e harmonioso, mesmo diante dos desafios. Ao abraçar essa abordagem, posso encontrar maneiras mais criativas e resistentes de navegar pelas águas turbulentas da era contemporânea, buscando não apenas influenciar o destino, mas também aprender a dançar com as incertezas que ele traz consigo.

A Ilustração é do artista e conterrâneo uruguaio Gervasio Troche, por quem tenho grande admiração.

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